Lanzamiento del "Codex Templi"
13 - 14 octubre de 2007

 

El sábado 13 de octubre, a las 10 de la mañana, se reunieron los visitantes en el muelle de Tancos para, en un bote, iniciar su visita al castillo de Almourol, reconstruido por el Temple en el año de 1171.

Conducidos por Teresa Furtado y António Roldão, les fueron explicadas las etapas más relevantes del castillo como elemento de la estructura defensiva medieval y de los periodos históricos siguientes hasta nuestros días, bajo una perspectiva diacrónica y analizando bien los componentes constructivos e innovadores aportados por la experiencia de D. Gualdim Pais, combatiente en los reinos latinos de Oriente.

A las 12:30 h., en la cafetería del muelle de Almourol, los participantes pudieron almorzar y confraternizar mientras contemplaban el castillo que emerge en el río.

Se inició una visita a la ciudad de Tomar y a la iglesia de San Juan Bautista a las 3 de la tarde conducida por Álvaro Barbosa, arquitecto en el Convento de Cristo, siguiendo por la Sinagoga y terminando en la iglesia de Santa María del Olivar.

En el Convento de Cristo, hacia las 17:30 h., se pudo asistir a la maravillosa demostración de la asociación Baucan - Esgrima Medieval y Arquería Tradicional, en el claustro Filipino, durante una media hora.

A continuación, los miembros de Baucan, los asistentes, los integrantes de la Delegación Gualdim Pais y Raúl Riesco, coordinador general de Templespaña, pudieron confraternizar por unos breves momentos.

Escuchando la música espléndidamente interpretada por el grupo Estrela da Manhã, los participantes se dirigieron seguidamente al Scriptorium del Convento, bajo las alas formadas por el grupo Baucan y Espada Lusitana.

En el Scriptorium tuvo lugar el lanzamiento del Codex Templi, a cargo de Alexandre Gabriel, editor de Zéfiro, y Francisco Canelas, director de la colección de Caballería de la editorial; Álvaro Barbosa, en representación de Iria Caetano, directora del Convento; Teresa Furtado, coordinadora de la edición portuguesa; y Raúl Riesco, coordinador general de Templespaña.

En su presentación, la delegada portuguesa ha procurado mostrar los objetivos de la delegación portuguesa con la edición del Codex Templi en Portugal y el esbozo de las actividades futuras:

Templespaña é uma Sociedade de Estudos Templários e Medievais fundada inicialmente como sociedade privada em Alcalá de Henares em 1996, por Fernando Arroyo Durán (hoje seu Presidente), Jorge Luís Fernández Palácios e Montserrat Teresa Robreño Elías (+). Mais tarde a 15 de Dezembro de 2001 foi formada como associação no Mosteiro de Santa Maria do Olival, comenda de Aragão.

O Codex Templi, editado em Madrid em Março de 2005, livro coordenado por Fernando Arroyo Durán, Presidente de Templespaña, procurou ser uma obra de referência e divulgação da Ordem do Templo, numa perspectiva integral do fenómeno templário e procurando seguir uma investigação criteriosa nas diversas vertentes, de modo a contribuir para um desvendar dos mistérios templários à Luz da História e da Tradição e desmistificar as falsas teorias relativas à memória da Ordem.

A Delegação portuguesa de Templespaña, designada D. Gualdim Pais, Mestre da Ordem do Templo no século XII, em homenagem ao seu contributo na transformação e construção da realidade peninsular e reino de Portugal, reúne os seus membros pela primeira vez em Coimbra, em Agosto de 2005 e dá início ao seu trabalho de grupo em Vila Nova da Barquinha, em Junho de 2006.

Na sua colaboração corresponsável com Templespaña e numa perspectiva igualmente universal, multidisciplinar, plural e independente a Delegação Gualdim Pais defende uma abordagem do legado da Ordem do Templo / Ordem de Cristo multifacetada, nas suas vertentes espiritual, iconográfica, simbólica, regras construtivas, património edificado, carácter dos sítios e sua ligação ao legado da Antiguidade, vivência dos espaços e seu conhecimento/saber.

Precedendo a existência de Templespaña, a temática templária deteve um ponto alto e foi particularmente divulgada, entre nós, de 1983 a 1989, nas suas vertentes espiritual, mítica e imaginária, nos Encontros Internacionais realizados em Tomar, procurando o estudo da relação da cultura portuguesa com a tradição espiritual da Europa e do Mundo, destacando-se os temas a Cavalaria Espiritual e Conquista do Mundo (1983) e Os Templários, o Espírito Santo e a Idade de Ouro (1985).

Tais encontros possibilitaram a vinda a Portugal de autores e investigadores como Gilbert Durand, Georges Gusdorf, Jean Brun, Antoine Faivre, e Paul-Georges Sansonetti, assim como, as presenças de Lima de Freitas, Agostinho da Silva, António Quadros, Samuel Levy, Yvette Centeno, Maria Leonor Buesco, Manuel Breda Simões, Almeida de Campos Brunetti, Manuel Gandra, Paulo Borges, Álvaro Athayde entre outros, e cujas actas publicadas constituem um contributo e um testemunho de leitura obrigatória e indispensável ao entendimento da realidade e mitos templários e sua inserção na Tradição Primordial.

Procurámos na presente obra a colaboração de investigadores e profissionais contemporâneos, conotados com diversas perspectivas de pensamento e actividade, cujos trabalhos de reconhecida qualidade e testemunho dos vários saberes, gostos e perspectivas, possibilitassem uma articulação adequada com o trabalho realizado pelos autores intervenientes no Codex Templi editado em Espanha, com vista a obter uma obra conjunta e crítica da realidade Templária, que na Península Ibérica deteve um carácter diverso das restantes regiões hoje europeias.

Na presente obra não foi possível considerarmos todos os autores portugueses de mérito, que gostaríamos, pois tivemos como condicionante a limitação física do próprio livro, como entendem certamente, embora tenhamos tido a honra da colaboração de 15 autores. Foi a opção exequível neste primeiro momento... No continuar das nossas actividades desejamos e esperamos uma ampla e progressiva participação de todos os investigadores e estudiosos das matérias que se prendem com o legado da Ordem do Templo / Cristo.

Na metodologia utilizada nesta edição do Codex Templi, respeitámos tanto quanto possível o espírito da obra inicial.

Com vista a uma obra articulada entre autores ibéricos, e tendo como ponto de partida os capítulos pré-existentes da edição espanhola de 2005, optámos por retirar, com a devida autorização, alguns daqueles trabalhos de teor mais ligado à realidade de Espanha, introduzindo e articulando com aqueles os capítulos de autores portugueses, atribuindo a cada autor a responsabilidade do seu conteúdo.

No final da obra encontra-se uma bibliografia de autores ibéricos sobre a temática templária, embora não exaustiva, e a possível elaborar neste momento.

Procurámos deste modo obter uma articulação de temas reveladores de possíveis perspectivas a considerar e a investigar numa eventual abertura a novos estudos sobre os indícios e memórias existentes das Ordens do Templo e de Cristo, num âmbito espiritual, cultural e científico, de integração e unidade com a Tradição.

Consideramos assim, que a presente obra será susceptível de contribuir para um melhor entendimento da realidade templária e um incentivo para o estudo do seu legado.

A continuación, los participantes pudieron comprar ejemplares del Codex Templi mientras los autores firmaban unos cuantos libros. Las actividades del sábado en el Convento de Cristo terminaron con la cena en la cafetería.

Las actividades del domingo 14 de octubre comenzaron con la celebración de una misa a las 9 de la mañana en la iglesia de Santa María del Olivar, donde acudieron los integrantes de Templespaña y algunos de los participantes en el lanzamiento del Codex Templi.

A las 10, los participantes volvieron a la cafetería del Convento de Cristo, para visitar el monumento con el arquitecto Álvaro Barbosa. Se recorrieron los lugares considerados más representativos de cada periodo histórico: castillo de Tomar, claustros, rotonda templaria, casa del Capítulo, ruinas de la casa del infante D. Enrique, dormitorio de los monjes...

Después de esta muy interesante visita de reconocimiento espacial e histórico de las órdenes del Temple y de Cristo, el grupo volvió a la cafetería del Convento para la comida.

A las 3 de la tarde, de nuevo con el arquitecto Álvaro Barbosa, se empezó la visita a Mata de los Siete Montes, espacio verde, integrante del Convento de Cristo antes de la supresión de las órdenes religiosas en 1834.

Al final de esta estupenda visita, se concluyeron las actividades programadas, pero antes se visitaron un lagar de aceite, estructuras de la red de agua conectadas al acueducto del siglo XVI, antiguas huertas y zonas arborizadas de diferentes tipologías.

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